sexta-feira, 24 de abril de 2009

Consequência

Quando a conheci, eu estava meio tonto, tinha bebido um pouco de vinho numa festa de um amigo meu, e sabemos o quão pouco era, mas era tudo por diversão.


No dia seguinte, com a cabeça doendo, eu só pensava nela, pela moça, não sabia muito sobre ela, só o nome, Julia, se chamava. Cabelos castanhos, era o que mais me fascinou no meio de tanta maquiagem.

Não tardou para que saíssemos mais vezes, eu não sabia o que queria, ou eu apenas estava apaixonado pela moça. Este foi meu erro, a garota, por sua vez, a única coisa que queria saber, é de ser livre, e não se preocupava com quantos caras como eu dizia que te amava. Eu demorei muito pra perceber o quão fria ela era. Não, com certeza ela não tinha coração.


Não quero me recorda dela, pois estou num estado lamentável. O que ocorreu foi que, ontem à noite, saímos outra vez, e pela primeira vez disse a ela “Julia, eu te amo”, não foi tão fácil, porque para tanto, eu estive a alguns dias perplexo, pensando se tentava ou não algo com ela. Mas voltemos a cena de ontem a noite na pizzaria, depois que eu disse aquilo, ela olhou nos meus olhos por algum tempo, alguns segundos que me pareceram intermináveis, e disse: “Sinto muito, me esqueça, eu não sirvo pra tu”, automaticamente eu disse: “impossível”, e ela por fim disse: “Azar o teu. Adeus”, e foi embora.


Eu não consegui me levantar e tentar ir atrás dela, pensava naquele olhar frio de minutos atrás.

Hoje, com certeza, não tenho coragem de tentar ligar pra ela, me arrependo do episodio de ontem. Ela tem razão, ela não serve pra mim, descobri isso naquele olhar. Espero que ela seja feliz, sozinha e livre.

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