sábado, 29 de agosto de 2009

Monológo sem fim

Porque nada, absolutamente nada está certo quando queremos perfeição. Não é nada simples, mas na verdade são dúvidas tão comuns. Eu simplesmente não sei mais nada do que antes era tão certo pra mim, e a vontade que tenho é de desistir, gritar palavras de baixo calão a qualquer pessoa, sem motivo. O problema não é eu não entender, e eu Sr incapaz de fazer qualquer coisa para mudar, isso é, se é que eu quero mudar mesmo. Eu não tenho mais paciência pra tentar de novo. Tudo foi se despedaçando na minha frente, e quando tive oportunidade não fiz nada. Agora, eu tenho vontade de fazer qualquer coisa, fazer tudo que for possível, mas na verdade, eu estou cansado de tentar. Pra falar a verdade, as coisas não estão tão ruins assim, está ruim, mas eu já me acostumei, já e contentei com tudo isso, todas as minhas incapacidades. Agora, eu não tenho vontade de fazer mais nada, simplesmente, quero assistir o fim de tudo, porque tenho certeza de que no fim, o que acontecer nem será um final, e eu poderei tentar de novo, ou talvez não, se for mesmo o fim, que seja, não será pior que tudo que já aconteceu.

Minhas dores já fazem parte de mim, eu já me acostumei com todas as minhas cicatrizes, e algumas feridas ainda sangram, mas vai passar, enquanto isso eu agüentarei a dor, e quem sabe até conseguirei me satisfazer com a dor, e passarei a fazer dela parte de mim. É decepcionante, tudo isso, mas eu tenho a total certeza de que eu não posso fazer nada, e se tenta alguma coisa, com certeza acabarei piorando tudo. Eu só quero mais uma coisa, intensidade. Quem sabe com isso eu conseguiria transformar minha dor em palavras, belas ou não, mas algo que deceparia minha dor. Não sei o que fazer com tudo isso, nem sei que posso fazer algo, há momentos que eu quero mudar tudo, mas logo desisto, como sempre. Tudo é tão previsível, meus erros são previsível, mas lagrimas não saem de mim.

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