quinta-feira, 24 de setembro de 2009

E agora?

A necessidade me leva a amar a primeira que me aparecer, seja bom ou não, mas que seja uma distração. Eu realmente preciso disso. Ora, cansei, a um ponto em que você s cansa de tudo, e quer gritar palavrões em praça publica, mas não há porque fazer isso, isso não vai me ajudar, isso não me aliviará a dor. Eu acho que sou o único no mundo que está cansado, mas não tenho nada pra tentar melhorar. Também não tenho motivo para minha revolta, isso faz de minha luta algo sem sentido, repugnante. Não tenho a quem culpa, só a mim mesmo. Mas eu não tenho culpa, disso tenho certeza.


Eu não consigo mais entender o mundo, ao menos o meu mundo. Nem escrever poemas me faz sentir melhor. Aliás, nunca estive numa fase tão intimista. Não consigo olhar ao meu redor. Os problemas do mundo não me importam, só os meus me importam, e isto é super preocupante. Não consigo encontra uma solução, nenhuma lógica, ou um sentido pra tudo. A situação saiu do meu controle e é isso que me faz triste. Eu não sou ninguém sem minha auto-estima super organizada.


Amor é a única solução que eu encontro. Pena não conseguir encontra ninguém pra apresar a beleza feminina. Meu dia parece cinza, a muito não tem cor.


Acho que minha sina está transcrita naquele poema de Carlos Drummond de Andrade: “E agora José?” Ler aquilo é algo mágico, pena que não consigo responder esta pergunta. Porém, eu acho que sou o único José que está interessado em responder está pergunta.

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